Houve uma batalha no céu.Miguel e os seus anjos tiveram de combater o Dragão.O Dragão e seus anjos travaram combate,mas não prevaleceram.(Apoc 12,7).É defensor do Povo de Deus no tempo de angústia.
Jesus flagelado,ferido e humilhado de braços abertos na Cruz como se estivesse abandonado seu coração estigmatizado a derramar seu sangue em favor do homem.Um novo KERIGMA vem para nos encher do Espírito Santo! “Onde está a Igreja, aí está o Espírito de Deus. Na medida que alguém ama a Igreja é que possui o Espírito Santo. Fazei-vos Corpo de Cristo se quereis viver do Espírito de Cristo. Somente o Corpo de Cristo vive do seu Espírito”.(Sto.Agostinho).
A si própria Clara gostava de se denominar "uma plantinha do bem-aventurado pai Francisco". Ela nunca deixou os muros do convento de São Damião. Designada abadessa (superiora) por Francisco, em 1215, Clara dirigiu o convento durante 40 anos. Sempre quis ser serva das servas, submissa a todas e beijando os pés das irmãs leigas quando regressavam do trabalho de esmolar, servindo à mesa, assistindo aos que estivessem doentes. Enquanto as irmãs descansavam, ela ficava em oração e as cobria, caso as cobertas lhes caíssem. Saía da oração com o semblante sempre iluminado Falava com tanto fervor que facilmente entusiasmava os que ouviam suas palavras.
Não existe, penso, palavra do Evangelho que tenha causado em mim uma impressão mais profunda e transformado ainda mais a minha vida do que esta: "todas as vezes que fizestes estas coisas a um só destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim mesmo o fizestes". Se pensarmos que estas palavras são as da Verdade não criada, as da boca que disse "este é o meu Corpo... este é o meu Sangue", com que força somos levados a procurar e a amar Jesus nestes "pequeninos", estes pecadores, estes Pobres!" (1 de Agosto de 1916 a Luís Massignon).

Em defesa dos índios do novo continente, viajara numerosas vezes à Espanha, apelando aos oficiais do governo e aos que quisessem ouvir. Desde que ingressou na vida religiosa dominicana, se dedicara à causa indígena, defendendo-lhes a vida, a liberdade e a dignidade. E para que tivessem direitos políticos, de povos livres e capazes de realizar uma nova sociedade, mais próxima do Evangelho. Sua prioridade foi sempre a evangelização. Com tal propósito viajara pela América Central em trabalho pioneiro, registrando o que se passava em seus diários. Foi perseguido pelos colonizadores espanhóis de São Domingos, Peru, Nicarágua, Guatemala e do México.
Nesse documento, Pio XII destaca o Beato Cláudio de la Colombière (1641-1682), canonizado em 1992 por João Paulo II. Este santo jesuíta desempenhou papel fundamental na propagação das revelações do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria. Foi ele o primeiro a crer na veracidade dessas revelações e quem apoiou a santa em seus momentos mais difíceis, devido à oposição e às perseguições que ela sofreu por parte daqueles que não acreditavam nas revelações. Providencialmente, São Cláudio tornou-se o diretor espiritual da santa visitandina**.
"Busquei a Deus e não o encontrei,busquei a mim mesmo e me perdi;busquei-o no IRMÃO QUE SOFREe encontrei os três." Como ficar em silêncio diante de situações com esta? Pessoas que vivem na marginalização sem dignidade e sem direito a uma vida de ser humano. A fome, a sede, a doença e o descaso são seus companheiros por todos os dias. Cristo continua sendo crucificado através destes rostos acabados e cheios de dores e sofrimento.

PENSAMENTOS DE SANTO AGOSTINHO
O uso da "Oração de Jesus" ou "Oração do Coração", passa por um desenvolvimento maior nos nossos dias, na tradição oriental. E Philotheus do Sinai, em seus "Escritos sobre a Filocalia na Oração do Coração" também amplia a psicologia dos pensamentos, pecado e vícios. Ele descreve a habilidade da mente em resistir ao abandono dos pensamentos e por conseguinte, obter maior liberdade. Ele também fala do processo de enredar-se em armadilhas dos pensamentos, como:1 - impacto - o primeiro estágio quando o pensamento ou imagem surge na mente;2 - (combinação) identificaçao - quando a mente se ocupa com algum desejo ou interesse do pensamento ou imagem, apego, ao invés de desapego;3 - mesclando-se com - o envolvimento ativo do desejo com o pensamento ou imagem escolhida;4 - captura - a imagem ou pensamento se torna escolha ativa em direção à ação ou dependência, ou completo envolvimento no pensamento ou imagem, em desacordo com a busca de Deus.Esta compreensão é consistente com as teorias cognitiva/afetiva e cognitiva/comportamental atuais.
Em resumo, desde os tempos dos padres e madres do deserto os monges têm procurado aprofundar sua busca e experiência de Deus. Nessas buscas e descobertas, temos o essencial daquilo que sabemos ser uma prática bem formulada da Oração do Coração. Estas incluem, primeiramente, a teologia da Presença que nos habita, e a assertiva que a promessa dos Evangelhos de Jesus se realiza em nosso despertar para, bem como nossa entrega total e refúgio na Vida de Deus, no Centro de nós mesmos. O outro ensinamento essencial é que há um método simples, uma maneira de consentir e vencer os obstáculos de nossos próprios pensamentos, parte inerente da nossa condição humana, na mais profunda paz, alegria e completa transformação em Deus, rezando em silêncio e quietude, no centro mesmo de nosso ser, o Coração. E podemos facilitar esse processo simplesmente nos estabelecendo numa "Palavra Sagrada" que é o nosso símbolo de entrega radical e refúgio na Presença do Deus que nos habita. Com o tempo, nossa Intenção de Amar, o grande mandamento de Jesus, é a prática purificada e o compromisso fortalecido que contagia toda nossa prática de oração, toda nossa vida, levando ao completo abandono em Deus. E ao final, os frutos dessa transformação em Deus nos conduzem a uma crescente capacidade de amar a Deus, a nós mesmos, aos outros, ao mundo em que vivemos e a servir no mundo pela paz e justiça



"Estava ali a fonte de Jacó. Cansado da viagem, assentara-se Jesus junto à fonte, por volta da hora sexta. Nisto veio uma mulher samaritana tirar água. Disse-lhe Jesus: Dá-me de beber.Pois seus discípulos tinham ido à cidade para comprar alimentos. Então lhe disse a mulher samaritana: Como, sendo tú judeu, pedes de beber a mim que sou mulher samaritana? replicou-lhe Jesus: Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: Dá-me de beber, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva. Respondeu-lhe ela: Senhor tú não tens como que a tirar, e o poço é fundo; onde pois, tens a água viva? És porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu o poço, do qual ele mesmo bebeu e, bem assim, seus filhos e seu gado? Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede, para sempre; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna. Disse-lhe a mulher: Senhor dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la." (Jo.4 6,15).gif)

PENSAMENTOS DE SÃO JOÃO DA CRUZ - MONGE CARMELITA

“De fato. O período pós conciliar pareceu corresponder bem pouco às esperanças de João XXIII, que esperava um “novo Pentecostes”. Sua oração, entretanto, não ficou sem resposta no coração de um mundo feito árido pelo ceticismo racionalista, nasceu uma nova experiência do Espírito Santo que assumiu a amplidão de uma moção de renovação em escala mundial. Tudo o que o Novo Testamento escreve a propósito dos carismas que apareceram como sinais visíveis da vinda do Espírito Santo não é mais história antiga apenas, encerrada para sempre: essa história torna-se hoje vibrante de atualidade.Não é por acaso, em confirmação de sua visão do Espírito como antítese do demoníaco, que, “enquanto uma teologia reducionista trata o Demônio e o mundo dos espíritos maus como uma mera etiqueta, no contexto da Renovação surgiu uma nova e concreta tomada de consciência das Potências do mal, unida, bem entendido, à serena certeza da Potência de Cristo, que a todas submete.É preciso antes de tudo salvaguardar o equilíbrio, evitar uma ênfase exclusiva sobre o Espírito, que, como lembra o próprio Jesus, “não fala por si mesmo”, mas vive e age no interior da vida trinitária. Semelhante ênfase poderia levar a opor, a uma Igreja organizada sobre a hierarquia (fundamentada, por sua vez, em Cristo),uma outra Igreja “carismática”, baseada apenas na “liberdade do Espírito”, uma Igreja que se considere a si mesma como “acontecimento” sempre renovado.Salvaguardar o equilíbrio significa também o justo relacionamento entre instituição e carisma, entre fé comum na Igreja e experiência pessoal. Uma fé dogmática sem experiência pessoal permanece vazia; uma mera experiência sem ligação com a fé da Igreja é cega. Enfim, não é o “nós” do grupo que conta, e sim o grande “nós ” da Igreja universal. Só esta pode oferecer o contexto adequado para “não extinguir o Espírito e manter o que é bom”, segundo a exortação do Apóstolo.Além disso, para atingir os últimos recônditos dos riscos, é preciso precaver-se de um ecumenismo fácil demais, pelo qual grupos carismáticos católicos podem perder de vista a sua unidade e ligar-se de modo acrítico a formas de pentecostalismo de origem não católica, em nome exatamente do “Espírito”, visto como oposto `a instituição. Os grupos católicos da Renovação no Espírito devem, pois, mais do que nunca “sentire cum Ecclesia”, agir sempre em comunhão com o bispo, também para evitar os danos que surgem toda vez que a Escritura é desenraizada do seu contexto comunitário: o fundamentalismo, o esoterismo e o sectarismo.Certamente [a Renovação no Espírito] trata-se de uma esperança, de um positivo sinal dos tempos, de um dom de Deus para a nossa época. È a redescoberta da alegria e da riqueza da oração contra a teoria e práxis sempre mais enrijecidas e ressecadas no tradicionalismo secularizado. Eu mesmo constatei pessoalmente a sua eficácia: em Munique, algumas boas vocações ao sacerdócio vieram-me do movimento. Como em todas as realidades entregues ao homem, dizia eu, também esta é exposta a equívocos, a mal-entendidos e a exageros. O perigo, porém, seria ver apenas os riscos, e não o dom que nos é oferecido pelo Espírito. A necessária cautela não muda, portanto, o juízo positivo do conjunto.”